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Ozônio é o mais poderoso desinfetante e oxidante existente comercialmente.
Porém, devido ao ozônio ser uma molécula instável, deve ser gerado no local de
aplicação, necessitando geração local. Na desinfecção o ozônio penetra na
parede celular das bactérias e vírus, destruindo-os numa velocidade milhares de
vezes mais rápida que à do cloro. Reação Fundamental: 3O2 > 2O3 Como desinfectante o
ozônio é mais eficiente que o cloro, cloraminas e dióxido de cloro e requer
menor tempo de contato, sendo eficiente em situações que necessitem estações de
tratamento compactas. O ozônio é bastante utilizado na diminuição de sabor,
odor e cor, principalmente na industria têxtil.
O ozônio depois de aplicado na água não deixa residual, ou seja, seu residual
é pouco persistente na água, não servindo, portanto, para aplicações de
desinfecção secundária (desinfecção para proteção de redes de distribuição
contra recontaminação por microorganismos).
Porém, em aplicações onde a permanência de residual seja um problema, o
ozônio encaixa-se perfeitamente. O ozônio, devido ao seu forte poder oxidante,
é aplicado em sistemas que necessitem reduzir ferro, manganês e sulfetos. Em estações de tratamento de água o ozônio,
também, é utilizada na redução de ácidos fúlvicos e húmicos (precursores dos
trihalometanos – THMs) reduzindo a formação de compostos tóxicos halogenados. O ozônio na atmosfera é um gás tóxico, por isso, a aplicação de ozônio deve ser bem controlada e
operada.
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